Frequências do som: o que seus ouvidos sentem, mas seus olhos não veem.

 


   Você já parou para pensar que o som é como uma onda invisível viajando pelo ar?
Ele não tem cor, não tem forma… mas tem frequência — e é ela que dá personalidade a cada barulho, cada nota musical e até à sua voz.

A frequência é medida em Hertz (Hz) e indica quantas vibrações por segundo aquela onda sonora faz.
Se fosse uma dança, a frequência diria quão rápido os dançarinos se movem.

    Quanto maior a frequência, mais agudo é o som. Quanto menor, mais grave.

  • Baixas frequências (20 Hz – 250 Hz)
    São os graves profundos. O ronco distante de um trovão, o bumbo de uma bateria, o motor de um carro. Você não só ouve, como sente no peito.

  • Médias frequências (250 Hz – 4.000 Hz)
    Aqui está a maior parte da fala humana e de muitos instrumentos. É a “região da clareza” — onde entendemos palavras e melodias.

  • Altas frequências (4.000 Hz – 20.000 Hz)
    Os agudos brilhantes. O canto de alguns pássaros, o tilintar de um copo, o som de um apito. Nem todo mundo consegue ouvir as mais altas — elas vão sumindo com a idade.

O ouvido humano, em condições ideais, capta sons entre 20 Hz e 20.000 Hz. Abaixo disso, entram os infrassons (usados por elefantes para se comunicar a longas distâncias). Acima, estão os ultrassons (que morcegos usam para “enxergar” no escuro e que a medicina usa em exames).

No fundo, a frequência é como o “DNA” do som. É ela que faz uma música ser suave ou estridente, uma voz soar grave ou fininha.
E da próxima vez que você ouvir seu som favorito, lembre-se: por trás de tudo, existe um número, vibrando no ar, tocando não só seus ouvidos… mas também sua emoção.