Olhe para o relógio. Os segundos estão passando, certo? Agora pense: o tempo realmente está se movendo... ou somos nós que estamos?
Desde crianças, somos ensinados a seguir o tempo: acordar às 7h, almoçar ao meio-dia, trabalhar 8 horas por dia. Mas, e se tudo isso não passasse de uma construção humana? Uma maneira de organizar a vida, mas não necessariamente uma verdade absoluta?
A física moderna — principalmente a teoria da relatividade de Einstein — já nos mostrou que o tempo não é uma constante. Ele pode passar mais devagar ou mais rápido, dependendo da gravidade e da velocidade. Isso já quebra a ideia de que o tempo é algo fixo e universal. Um minuto aqui não é o mesmo que um minuto em outra parte do universo.
E na nossa experiência pessoal? Já notou como o tempo voa quando estamos felizes e se arrasta quando estamos entediados? Isso mostra que o tempo é, ao menos em parte, uma experiência subjetiva. Medimos o tempo com números, mas o sentimos com emoções.
Será que o tempo existe por si só? Ou será apenas a maneira como percebemos mudanças, envelhecimento, movimento?
Alguns filósofos ousam dizer: o tempo não existe — é uma ilusão criada pela mente para dar sentido à realidade.
A verdade é que ainda não temos todas as respostas. Mas talvez a pergunta mais importante não seja “o tempo é real?”, e sim: como estamos usando o tempo que temos?
Porque, ilusão ou não, ele continua passando… ou, pelo menos, assim parece.
 
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